Polymer Versus Polymer-Free Drug-Eluting Stents: A Class Effect for All Contemporary Devices?

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em todo o mundo. A principal forma de tratamento de revasculalizacao (desentupimento dos vasos do coração) é a angioplastia coronária com implante de stent.

A angioplastia coronária com implante de stent (uma pequena molinha introduzida por cateter pela artéria do punho ou pela virilha) evoluiu enormemente nas últimas décadas. Numa fase inicial, os stents eram apenas ligas metálicas mais simples e não utilizavam nenhuma tecnologia avançada.

Por este motivo, os pacientes frequentemente retornavam meses após o procedimento inicial com uma nova reobstrução (fenômeno chamado de reestenose), necessitando de novas hospitalizações e novos tratamentos. Um segundo passo na evolução tecnológica destes dispositivos veio nos anos 2000 com a descoberta dos stent farmacológicos. Os stents farmacológicos são compostos por três elementos: (i) o stent ou a molinha propriamente dita, (ii) o medicamento ou fármaco que possui propriedades antiinflamatórias e (iii) o polímero (uma especie de plástico muito fino que tem a função de carrear (reter) o medicamento e libera-lo de forma inteligente.

Atualmente, a angioplastia coronária utiliza os stents farmacológicos contemporâneos, de ultima geração, que são mais eficazes (menor chance de nova reobstrução) e seguros (menos chance de infarto ou mesmo morte) do que os stents farmacológicos mais antigos. Esses stents de ultima geração são altamente delicados (espessura das hastes de aproximadamente 0,06 mm), possuem medicamentos com desprezível toxicidade (efeito tóxico nas células) e polímeros mais biocompatíveis com a circulação sanguínea (menor rejeição). Uma outra abordagem que se utliza recentemente é o uso de stents sem o polímero. Como reflexo deste ritmo de inovação nas ultimas décadas estima-se que são tratados mais de 5 milhões de pessoas através da angioplastia coronária com implante de stents farmacológicos em todo o mundo. Novos dispositivos estão em desenvolvimento, o que deve proporcionar cada vez mais benefícios para os pacientes portadores de doenças cardiovasculares.

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